sexta-feira, 5 de junho de 2009

Terapia Comunitária

Ouvir, falar, cantar, compartilhar. A troca de experiências é a base da terapia comunitária. Sempre dispostos em roda, os participantes contam seus problemas enquanto o terapeuta faz uma lista das queixas. A partir daí, o tema do dia é eleito e quem viveu a dor revela como se livrou dela. Assim como num jogo, há algumas regras. Os participantes podem fazer perguntas a quem revela o sofrimento, mas não oferecem conselhos, nem expõem críticas. “Sofrimento se trata com acolhimento. É da partilha de experiência entre as pessoas que se alivia o sofrimento das dores e surgem as pistas para superação dos problemas”, destaca Barreto*, lembrando que é preciso despertar o lado emocional. “Quem não se envolve, não se desenvolve. Temos que correr riscos”, aconselha. O método foi organizado pelo cearense quando este atendia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Ceará. Seu irmão, advogado, atuava na favela do Pirambu, em Fortaleza, e encaminhava a ele casos que envolviam problemas psiquiátricos. Quando o número de pacientes cresceu demais, Barreto resolveu levar seus alunos até a favela. *Adalberto Barreto é médico psiquiatra, antropólogo, teólogo, criador da metodologia da Terapia Comunitária Fonte: http://www.clicklitoral.com.br/13141-terapia-comunitaria-sera-expandida-em-santos/

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