quinta-feira, 17 de julho de 2008

BFF no Site do SPFW

Cooperativas populares ganham força no Distrito Federal sob a regência de Ronaldo Fraga e desfilam suas coleções na temporada de moda candanga
Mais um ponto para as iniciativas do mercado de moda no planalto central: três cooperativas populares (com origem nos trabalhos de inclusão e afirmação social, realizado com mulheres das periferias carentes do DF) desfilaram as suas coleções na terceira edição do Brasília Fashion Festival. "A geração de empregos e renda com a valorização do artesanato e da cultura popular é um dos caminhos possíveis para a sedimentação da moda brasileira em busca de uma identidade própria", explica Ronaldo Fraga, estilista que foi convidado para assinar as três coleções desfiladas pelas cooperativas populares na semana passada. "Neste trabalho de coordenação com as cooperativas, elas são as estilistas, as confeccionistas e as gestoras de suas próprias marcas. Eu apenas ajudo a coordenar o projeto individual de cada uma", completa. Atualmente, existem cerca de 6 mil artesãs cadastradas no Distrito Federal através de mais de 50 cooperativas registradas que se formaram a partir de trabalhos de inclusão social desenvolvidos por instituições privadas e órgãos do governo. Conheça melhor as três cooperativas que desfilaram no BFF sob supervisão de Ronaldo Fraga: Companhia do Lacre A Associação Artesal Moda e Tradição nasceu em 1997, reunindo mulheres desempregadas que buscavam caminhos para ajudar no orçamento familiar. Na reciclagem de lacres, encontraram a possibilidade de trabalhar criativamente com as sobras do setor industrial. Com sede no Riacho Fundo, a Cia do Lacre (comandada por Chica Rosa) é formada por 60 artesãs que exportam trabalhos para os EUA e Alemanha. Paranoarte Orientadas pela estilista Sidma Kurtz, as artesãs trabalham com materiais recicláveis e resíduos têxteis enriquecidos com bordados, tricôs e crochês. Criada há três anos pela voluntária Aída Souza Rodrigues, a Paranoarte reúne hoje 200 mulheres que vivem em Santa Maria, Lago Azul, Samambaia, Varjão, Itapuã, Paranoá e Gama. Etnia das Artes Fundada há cinco anos, a cooperativa engloba 120 mulheres de baixa renda de Brazlândia, Samambaia, São Sebastião, Santa Maria, Ceilândia e Candangolândia que trabalham com bordados, fuxicos, macramê e fibras vegetais produzindo peças de vestuário. São Paulo, 10 de setembro de 2007 Fonte: http://www.spfw.com.br/noticia_det.php?c=94

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