sábado, 9 de maio de 2009

Ano da França no Brasil - Mostra de Documentários Recentes Franceses

CINEMA DO REAL – documentários franceses recentes Período: de 12 a 17 de maio de 2009 Local: Auditório 2 do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2, Brasília/DF Horário: de terça a sábado, às 19h00; domingo, às 18h00 Entrada franca O Auditório 2 do Museu Nacional do Conjunto Cultural da República comprova sua vocação para o cinema. Ao longo de 2009, o local irá acolher várias mostras de cinema, sempre com entrada franca, produzidas pela Objeto Sim Projetos Culturais. Durante este primeiro semestre, com o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura, o Museu apresentará três mostras que celebram o Ano da França no Brasil, promovendo uma imersão no cinema francês contemporâneo. A primeira delas começa no dia 12 de maio e pode ser vista até o dia 17, com entrada franca. Trata-se de CINEMA DO REAL – DOCUMENTÁRIOS RECENTES FRANCESES. Em junho, será a vez do cinema de animação e, em julho, a nova ficção. Com isso, ao final do período o espectador terá um belo panorama da produção cinematográfica na França atual. CINEMA DO REAL - DOCUMENTÁRIOS RECENTES FRANCESES acontece em parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil. Sob curadoria do cineasta, professor e crítico Sérgio Moriconi, estão seis títulos realizados a partir de 2003 e até 2006, assinados por realizadores como o mais importante documentarista israelense, o premiado Avi Mograbi, e o jovem Georgi Lazarevski, que surpreendeu o mundo com seu primeiro filme, que está na programação da mostra. Durante uma semana, com uma sessão por dia e entrada franca, poderão ser vistos A Vitória de Cézanne (2006), de Jacques Deschamps, Invente um país para mim (2005), de Catalina Villar, Rastros, Pegadas de Mulher (2003), de Katy Léna Ndiaye, Por um de meus dois olhos (2004), de Avi Mograbi, Viagem em Sol Maior (2006), de Georgi Lazarevski e A Dança e Degas (2003), de Mischa Scorer. CINEMA DO REAL – DOCUMENTÁRIOS FRANCESES RECENTES dá início à série CINECLUBE DO MUSEU, integrada ao programa Cinema no Museu, desenvolvido pelo Museu Nacional da República. O projeto CINECLUBE DO MUSEU tem o desejo de recuperar o espírito de debate e informação que marcou a existência dos cineclubes no Brasil e formou toda uma geração. Apoio da Embaixada da França. A MOSTRA A programação de CINEMA DO REAL – DOCUMENTÁRIOS FRANCESES RECENTES começa com um filme que investiga a arte de um dos maiores nomes da pintura na França em todos os tempos, Edgar Degas, conhecido pela sua paixão pelas coxias e aulas de balé. Em A Dança e Degas, o consagrado diretor e produtor Mischa Scorer, fundador de uma das primeiras companhias de produção cinematográfica independente, a Antelope Films, oferece detalhes sobre a vida e a obra do artista. Em 1989, Scorer criou sua própria companhia, especializada em produzir filmes sobre arte e história. A Dança e Degas é uma de suas mais recentes produções. O filme é premiadíssimo. Recebeu em 2004 o Peabody Award e o Cine Golden Eagle Award. Em 2005, recebeu o Grande Prêmio L'Image, Fifart (Unesco). Na quarta-feira, é a vez de Por um de meus dois olhos, filme que tem a assinatura de Avi Mograbi, considerado o maior documentarista israelense em atividade. Seus filmes são sempre caracterizados pela experimentação formal e por fazer severas críticas ao comportamento de Israel para com a Palestina. Neste Por um de meus dois olhos não é diferente. O filme, que foi vencedor do Oscar de 2005, investiga as atividades do exército de Israel e mostra o choque entre o diretor e soldados israelenses. O grande pintor Paul Cézanne é objeto de estudo do documentarista Jacques Deschamps, que procura desvendar o homem por trás do mito no filme A Vitória de Cézanne, cartaz da quinta-feira, dia 14 de maio. No dia seguinte, sexta-feira, vem a produção Invente um país para mim, assinada pela franco-colombiana Catalina Villar. Documentarista consagrada, Catalina promove cursos na América Latina e na Europa, é chamada para compor o júri de festivais de documentário em Nyon e Marseille, por exemplo, e responsável por fazer a seleção internacional do Festival de Documentários de Bogotá. Invente um país para mim mostra o processo de realização de um curta-metragem, no qual a diretora convidou crianças filhas de imigrantes a se expressarem. O filme pode ser descrito como uma profunda reflexão sobre exclusão. O sábado será dedicado às belas imagens de Rastros, pegadas de mulher, primeiro longa-metragem de Katy Léna Ndiaye. Nascida no Senegal em 1968, Ndiaye chegou à França muito jovem, para acompanhar os pais. Há dez anos trabalha na Bélgica, em Bruxelas, onde exerce a profissão de jornalista. Em Rastros, pegadas de mulher ela apresenta um trabalho artístico ancestral, levado a cabo somente pelas mulheres, em Burkina Faso, na África. E a mostra encerra com Viagem em Sol Maior, o premiado filme do belga-macedônio Georgi Lazarevski. Vivendo em Paris, Lazarevski trabalha regularmente para organismos humanitários. Já realizou produções sobre a Bósnia, Faixa de Gaza e Iraque. Recebeu, da Anistia Internacional, em 1998, o grande prêmio por Crônicas Nômades. Com Viagem em Sol Maior ele afirmou seu nome entre os grandes documentaristas da Europa. PROGRAMAÇÃO Dia 12, terça-feira 19h00 – A Dança e Degas Dia 13, quarta-feira 19h00 – Por um de meus dois olhos Dia 14, quinta-feira 19h00 – A Vitória de Cézanne Dia 15, sexta-feira 19h00 – Invente um país para mim Dia 16, sábado 19h00 – Rastros, pegadas de mulher Dia 17, domingo 18h00 – Viagem em Sol Maior SINOPSES A DANÇA E DEGAS (La Danse et Degas, França, 2003, Cor, 55’) Dir.: Mischa Scorer As sedutoras cenas de balé imortalizadas por Edgar Degas refletem a fascinação pelas coxias da Ópera de Paris, em uma época em que se supunha que a pintura devia embelezar sua representação do mundo. Este filme se inspira na minuciosa pesquisa realizada para uma importante exposição norte-americana, que transforma por completo a imagem estereotipada do pintor das “lindas cenas de ballet”. Classificação indicativa: Livre A VITÓRIA DE CÉZANNE (La Victoire de Cezanne, França, 2006, Cor, 52’) Dir.: Jacques Deschamps Admiradores de Cézanne e os comissários da exposição “Cézanne em Provence” decifram os mistérios que rodeiam o pintor. Como ele passou do status de “pintor maldito”, denegrido pela crítica, a mestre e pai da pintura moderna? Como foi criada a figura popular de artista singular, “monge contemplativo” retirado de sua montanha até encarnar-se nela? Classificação indicativa: Livre INVENTE UM PAÍS PARA MIM (Invente-Moi un Pays, França, 2005, Cor, 58’) Dir.: Catalina Villar A cineasta propôs a crianças vivendo em exílio na França fazer um filme com elas: um curta-metragem de ficção cujo processo de fabricação transformou-se em matéria de um filme documentário. A classe de cinema se transforma num espaço de palavras para estas crianças que evocam suas lembranças e iniciam uma série de discussões sobre racismo e religião. Classificação indicativa: 10 anos POR UM DE MEUS OLHOS (Pour un seul de mes deux yeux, França, 2004, Cor, 100’). Dir.: Avi Mograbi Os mitos de Sansão e Massada ensinam aos jovens israelenses que a morte é preferível à dominação. No momento em que o governo israelense constrói o muro da separação, o cineasta israelense Avi Mograbi indaga-se sobre o conflito Israel-Palestina, enquanto a segunda Intifada está no auge, e estabelece um vínculo chocante entre este mito fundador para os israelenses e a situação desesperadora dos palestinos. Seleção Hors Compétition no festival de Cannes 2005 / Prêmio Especial do Júri no FID Marseille 2005 /Seleção em Lussas 2005. Classificação indicativa: Livre RASTROS, PEGADAS DE MULHER (Traces, Empreintes de Femmes, França /Bélgica/ Burkina Faso/Senegal, 2003, P&B, 52’) Dir.: Katy Léna Ndiaye As pinturas murais das mulheres kassenas de Burkina Faso, perto da fronteira com Gana, são famosas pela beleza do traçado e pela harmonia de cor. Interessada no assunto, Katy Léna Ndiaye escolhe comparar tradição e modernidade, através do retrato de três anciãs e da "neta" que elas iniciam nas técnicas ancestrais. A diretora realiza o filme com maestria estética, compondo um verdadeiro retrato de uma comunidade artística, onde se discute a transmissão de ensinamentos, a educação e a memória numa África em mutação. Classificação indicativa: 10 anos VIAGEM EM SOL MAIOR (Voyage en Sol Majeur, França, 2006, Cor, 52’) Dir.: Georgi Lazarevski Há 40 anos, Aimé projeta uma grande viagem a Marrocos. Ele leu todos os guias, anotou todos os mapas e tomou muitas anotações. Mas sua mulher se recusa ferozmente a acompanhá-lo. Quando seu neto, diretor de cinema e fotógrafo, decide levá-lo ao Marrocos, Aimé tem 93 anos. Enquanto sua mulher, que ficou em casa, evoca sua vida com franqueza, Aimé, sob o olhar da câmera, redescobre a vida, o mundo, os outros; ele fala do que lamenta, das oportunidades perdidas e das lições de vida. Uma viagem terna e amarga, cheia de felicidade fugaz, de lamentos e também de esperanças. Prêmio Jeunes e Louis Marcorelles no Cinema du Réel 2006 / Seleção ACID no festival de Cannes 2006. Classificação indicativa: Livre Crédito das fotos: Divulgação/Cinemateca da Embaixada da França Assessoria de imprensa: Objeto Sim 61) 3443-8891 e 3242-9805 Carmem Moretzsohn: 8142. 0111 Gioconda Caputo: 8142. 0112 Maria Alice Monteiro: 9831. 5090 Contato curadoria: Sérgio Moriconi: 9974-1685 Email: objetosim@terra.com.br Site: www.objetosim.com.br Fonte: http://www.brasiliaweb.com.br/lazer.asp?id=5296&tipo_evento=Cinema

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