sábado, 15 de novembro de 2008

Comércio Justo discutido no Porto - Portugal, com representantes de vários países

Representantes de vários países estão presentes num encontro nacional sobre Comércio Justo, no Porto. Esta forma de comércio respeita os Direitos Humanos e já permitiu a recuperação de algumas tradições quase extintas.

Representantes de vários países marcaram presença, no Porto, no II Encontro Nacional de Comércio Justo, num encontro se falou de uma forma diferente de comércio que tem a preocupação de ajudar os mais carenciados.

Todo o dinheiro facturado pelas lojas que usam este tipo de comércio reverte a favor da comunidade, sendo que todos os artigos vendidos têm de respeitar os direitos humanos e o ambiente, explicou uma das organizadoras deste encontro.

«O respeito pelo meio ambiente e termos a certeza de que o produto que chegou às mesas não foi feito com base na exploração do trabalho infantil e que as mulheres que participaram receberam um salário justo igual ao dos homens», referiu Ana Castanheiro.

O Comércio Justo, que movfimento 90 milhões de euros anuais, permitiu também a recuperação de tradições quase perdidas como a tradição dos artesãos da tecelagem da Guiné-Bissau, que ganharam uma nova vida com a introdução deste tipo de comércio.

«Estas pessoas vivem exclusivamente deste trabalho e estão capacitadas a assegurar as despesas da família. Os filhos deles estão todos na escola», explicou Marina Ferreira, da Artisal, uma associação de tecelagem tradicional.

O representante do Brasil neste encontro trabalha com produtores de fruta e vendem sumos de laranja e maracujá para o mercado europeu, num país em que foram criados vários projectos no âmbito desta forma de comércio.

A comunidade decide depois sobre o destino de parte do dinheiro conseguido com estes projectos e que poderá ir por exemplo para o apoio a creches ou uma organização de apoio de crianças e adolescentes, que poderão necessitar de algum tipo de produtos.

«Apoiar um grupo de mulheres que quer fazer um pequeno projecto de corte e costura de capacitação» poderá ser outra opção para este dinheiro, acrescentou Rafael Sesimbra.

Em Portugal, há dez lojas de comércio justo e a partir de 15 de Novembro começam a ser feitas feiras de Natal.

Fonte: http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1042890

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