Representantes de vários países marcaram presença, no Porto, no II Encontro Nacional de Comércio Justo, num encontro se falou de uma forma diferente de comércio que tem a preocupação de ajudar os mais carenciados.
Todo o dinheiro facturado pelas lojas que usam este tipo de comércio reverte a favor da comunidade, sendo que todos os artigos vendidos têm de respeitar os direitos humanos e o ambiente, explicou uma das organizadoras deste encontro.
«O respeito pelo meio ambiente e termos a certeza de que o produto que chegou às mesas não foi feito com base na exploração do trabalho infantil e que as mulheres que participaram receberam um salário justo igual ao dos homens», referiu Ana Castanheiro.
O Comércio Justo, que movfimento 90 milhões de euros anuais, permitiu também a recuperação de tradições quase perdidas como a tradição dos artesãos da tecelagem da Guiné-Bissau, que ganharam uma nova vida com a introdução deste tipo de comércio.
«Estas pessoas vivem exclusivamente deste trabalho e estão capacitadas a assegurar as despesas da família. Os filhos deles estão todos na escola», explicou Marina Ferreira, da Artisal, uma associação de tecelagem tradicional.
O representante do Brasil neste encontro trabalha com produtores de fruta e vendem sumos de laranja e maracujá para o mercado europeu, num país em que foram criados vários projectos no âmbito desta forma de comércio.
A comunidade decide depois sobre o destino de parte do dinheiro conseguido com estes projectos e que poderá ir por exemplo para o apoio a creches ou uma organização de apoio de crianças e adolescentes, que poderão necessitar de algum tipo de produtos.
«Apoiar um grupo de mulheres que quer fazer um pequeno projecto de corte e costura de capacitação» poderá ser outra opção para este dinheiro, acrescentou Rafael Sesimbra.
Em Portugal, há dez lojas de comércio justo e a partir de 15 de Novembro começam a ser feitas feiras de Natal.
Fonte: http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1042890
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