O que têm em comum Aurélia Rodrigues e Mariana Ferreira? São ambas mulheres empreendedoras, que trabalham em prol do desenvolvimento local das comunidades onde vivem, promovendo princípios justos nas suas actividades.
Mariana Ferreira é a grande dinamizadora da Artissal, uma ONG guineense que tem como áreas de intervenção a salvaguarda do património cultural bem como apoiar a comunidade local. A Artissal divulga e promove a tecelagem tradicional do país, feita maioritariamente por homens, pertencentes à etnia papel. O sucesso da actividade levou já os produtos da Artissal ao circuito do Comércio Justo (CJ).
Aurélia Rodrigues trabalha na Fundação Haburas, uma ONG timorense criada em 1999 por um conjunto de pessoas preocupadas em trabalhar na minimização dos impactos ambientais que 24 anos de ocupação indonésia deixaram em Timor-leste. Actuam na educação sobre o meio-ambiente, na reflexão e elaboração de propostas políticas e na intervenção directa junto das comunidades, promovendo formas de gestão sustentável dos recursos naturais.
Ambas estarão presentes na 2ª edição do Encontro Nacional de Clubes de Comércio Justo (2ºENCCJ), uma iniciativa pedagógica que pretende reforçar o conhecimento entre vários alunos de Clubes de CJ nacionais, aprofundar conceitos e princípios sobre o tema e incentivar o compromisso dos participantes em continuar a ser parte activa neste processo.
A edição deste ano conta ainda com a presença de Rafael Cezimbra, da COOPEALNOR, uma Cooperativa produtora de sumos ‘justos’ e Hugo Roegiers, da Oxfam Magasins du Monde, numa tentativa de conhecer melhor o circuito do CJ desde o produtor até ao consumidor.
A iniciativa decorre já no próximo dia 12 de Novembro, no Seminário de Vilar, no Porto e espera-se que reúna cerca de 100 participantes, entre alunos de várias escolas do país, professores e animadoras dos Clubes de Comércio Justo.
Os CCJ foram criados em Portugal no âmbito do Projecto ‘Comércio Justo: Interdependência Sul/Norte’ organizado pelo IMVF – Instituto Marquês de Valle Flôr em parceria com que o CIDAC, as Associações Cores do Globo e Reviravolta e as Cooperativas Mó de Vida e Planeta Sul.
Fonte: http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=3287
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