Em junho o Brasil, especificamente o Rio de Janeiro, será o palco continental do V Encontro Latino-Americano e Caribenho de Economia Solidária e Comércio Justo que mostrará ao Brasil e ao mundo, reunido na Rio+20 e na Cúpula dos Povos, que um novo modo de produzir e consumir é possível.
Imagine o mundo de um modo diferente: todos se relacionando solidariamente, cuidando uns dos outros e do meio que os cerca.
Imagine produtores solidários, que respeitam o meio-ambiente e as relações de trabalho.
Imagine essa produção distribuída de modo alternativo e com preços justos, respeitando quem produz e quem consome. Imagine redes de trocas, compartilhando bens, serviços e saberes.
Tudo isso é possível e já existe.
Imagine o mundo de um modo diferente: todos se relacionando solidariamente, cuidando uns dos outros e do meio que os cerca.
Imagine produtores solidários, que respeitam o meio-ambiente e as relações de trabalho.
Imagine essa produção distribuída de modo alternativo e com preços justos, respeitando quem produz e quem consome. Imagine redes de trocas, compartilhando bens, serviços e saberes.
Tudo isso é possível e já existe.
“Falamos a todo o tempo de um mundo sustentável. Temo por termos que se tornam muito usuais e que não expressam o real significado que deveriam ter. Sustentabilidade não é “negócio sustentável”, é uma sociedade sustentável em todos os seus aspectos.
A Economia Solidária é o modelo estruturante que todos deveriam seguir.
Quando estará o mundo reunido na Rio+20 discutindo possibilidade nós estaremos lá com a solução. Produzir e consumir sem explorar é possível e isso a Economia Solidária faz há muitos anos”, afirmou Shirlei Silva, integrante do Conselho Diretivo Regional da Ripess Lac (Reunião Especializada de Economia Social e Solidária da América Latina e Caribe), que convoca o V Encontro.
Nas últimas décadas diferentes atores sociais engendraram práticas econômicas que se contrapõem ao modelo dominante de economia.
São práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular. “Esse é o momento de consolidação do movimento e das políticas voltadas à Economia Solidária no Continente. Países como Equador jé tem em sua constituição a Economia Solidária como modelo e o Brasil, assim como outros, segue o exemplo de políticas públicas com criação de ministérios e secretarias especiais. Afirmaremos, novamente, que a economia solidária é uma resposta ao modelo imposto”, explicou Shirlei.
A crise sistêmica do capitalismo está afetando de maneira intensa aos alcunhados “países em desenvolvimento” e a cada dia se evidencia mais que o modelo de produção, comercialização, consumo e finanças do sistema capitalista são predatórios, insustentáveis e excludentes.
Neste cenário, os países que integram a região da América Latina e Caribe assumem um novo e importante papel na geopolítica da economia mundial e testemunham, também, o auge e crescimento de diversos movimentos associativos e solidários com bases locais e ações globais.
Entre os dias 11 e 13 de junho integrantes do movimento da Economia Solidária da América Latina e Caribe estarão no Rio de Janeiro discutindo esses temas e outros. A UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) será a sede e parceira do evento que é convocado pela Ripess Lac e pelo FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária).
É patrocinado por diversas organizações, como o IMS (Instituto Marista de Solidariedade), Ceci (Centre for International Studies and Cooperation), Prefeitura do Rio de Janeiro, Fundação Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Ministério do Trabalho e Emprego e Secretaria Nacional de Economia Solidária, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Secretaria de Desenvolvimento Territorial.
fonte: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6890&Itemid=62
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