sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Servidora do TJDFT apresenta coleção de moda em evento solidário
IV FEIRA DE FILOSOFIA - Conheça os Mitos da Humanidade
Evento anual em comemoração ao Dia Mundial da Filosofia
Dias 20, 21 e 22 de novembro (sexta a domingo), na Nova Acrópole Lago Norte CA (Centro de Atividades 09 lote 18, descendo ao lado do novo shopping Iguatemi) Entrada franca, com exceção da peça teatral "Vivendo o Mito", com várias sessões ao longo da Feira. PROGRAMAÇÃO
20 de novembro (Sexta-feira) * 19h - Abertura da Exposição "Conheça os Mitos da Humanidade" * 20h - Abertura oficial da Feira com o Diretor Nacional de Nova Acrópole * 21h - Primeira sessão da peça teatral "Vivendo o Mito" - Ingresso R$30,00 (meia-entrada para estudantes, alunos de Nova Acrópole, doadores de objetos para brechó beneficente e associados da ABRH-DF) 21 de Novembro (Sábado) 10h30 - Demonstração de artes marciais, no Dojo do Instituto Bodhidharma, na Sede Nacional 14h às 23h - Exposição "Conheça os Mitos da Humanidade" 14h - Segunda sessão da peça teatral "Vivendo o Mito" - Ingresso R$30,00 (meia-entrada para estudantes, alunos de Nova Acrópole e doadores de objetos para brechó beneficente) 14h - Palestra "Mito de Gilgamesh", com a profª Denise Montandon 16h - Palestra "Mito do Ramayana", com o prof. Cornélio Almeida 17h30 - Terceira sessão da peça teatral "Vivendo o Mito" - Ingresso R$30,00 (meia-entrada para estudantes, alunos de Nova Acrópole e doadores de objetos para brechó beneficente) 19h - Palestra Magna "O Herói Cotidiano", com o Diretor Nacional de Nova Acrópole, prof. Luis Carlos Marques 21h - Quarta sessão da peça teatral "Vivendo o Mito" - Ingresso R$30,00 (meia-entrada para estudantes, alunos de Nova Acrópole e doadores de objetos para brechó beneficente) 22 de Novembro (Domingo) 10h30 - Demonstração de artes marciais, no Dojo do Instituto Bodhidharma, na Sede Nacional 14h às 21h - Exposição "Conheça os Mitos da Humanidade" 14h - Palestra "Mito do Rei Arthur", com o prof. Norton Carneiro 15h - Quinta sessão da peça teatral "Vivendo o Mito" - Ingresso R$30,00 (meia-entrada para estudantes, alunos de NovaAcrópole e doadores de objetos para brechó beneficente) 16h - Palestra "Mito de Teseu e o Minotauro", com o prof. Paulo Aguiar. 18h - Palestra "Ísis, Osíris e Hórus", com o prof. José Henrique Fonseca 19h - Sexta e última sessão da peça teatral "Vivendo o Mito" - Ingresso R$30,00 (meia-entrada para estudantes, alunos de Nova Acrópole e doadores de objetos para brechó beneficente) 21h - EncerramentoNÃO DEIXE DE VIR, CONHECER OS MITOS QUE INSPIRARAM A HUMANIDADE E ENCONTRAR RESPOSTAS PARA SUA PRÓPRIA VIDA!http://www.acropole.org.br http://www.acropolis.org
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Encontro Vivencial e Curso para Tratamento do Estresse Pós-traumático
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Indicação de Livro: “Paixão de Perpétua – Uma Interpretação Psicológica de suas Visões”
sábado, 14 de novembro de 2009
Brasília Fashion Festival Verão 2010
Paranoarte: uma rede solidária que envolve grupos de artesanato espalhados pelo Distrito Federal.
Na edição verão 2010 do Brasília Fashion Festival, o grupo Paranoarte traz o trabalho delicado das artesãs do Lago Azul.
Com o tema definido pelo estilista mineiro Ronaldo Fraga, as flores do cerrado, vegetação típica da região, são traduzidas em peças feitas exclusivamente em crochê. Na passarela, saias, blusas e vestidos soltos ao corpo são tramados com amarrações e babados. A cartela de cores atende a leveza que pede o verão. Muito nude, branco, laranja, lilás e azul.
Publicado no site Estilo Samira Campos
http://www.estilosamiracampos.com.br/?area=desfiles&s_desfile=Bras%C3%ADlia%20Fashion%20Festival&s_estacao=Ver%C3%A3o%202010&s_estilista=Paranoarte&#sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Senai-DF capacita 60 costureiras e artesãs
sábado, 7 de novembro de 2009
BFF - A chancela do artesanato fashion
Menos tendência, mais criação
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Arte com identidade
O Distrito Federal começa a ganhar um artesanato com cara própria e a regionalizar sua produção
Flávia Duarte
Para a antropologia, o artesanato é símbolo de uma comunidade. Por meio dos objetos criados por um grupo, constrói-se uma identidade capaz de distingui-lo dos demais. Assim, o trabalho do artesão vira uma referência capaz de remeter imediatamente ao lugar onde foi criada aquela peça, seja pela matéria-prima típica ou pelas técnicas usadas na região. Quem compra o artesanato leva para casa a história de uma comunidade. Será, então, que uma cidade jovem como Brasília já tem sua tradição bordada, esculpida, costurada, cuidadosamente elaborada de forma manual? Sim, garantem os estudiosos do assunto. “O artesanato brasiliense é resultado de correntes migratórias que vieram para a cidade, no início da capital. Essas pessoas trocaram informações e o que surgiu foi um artesanato local, com forte perfil urbano, mais moderno e contemporâneo, assim como é Brasília”, define a gestora de artesanato do Sebrae-DF, Rogéria Santa Cruz. Na cidade de terra vermelha, o buriti, a mamona, a folha moeda, tão características do cerrado, são as principais matérias-primas. Os bordados são inspirados na fauna e flora da região, os quadros e painéis resgatam paisagens que só são vistas por aqui. Além de se inspirar no ambiente em que vivem, os artistas brasilienses, cerca de 14 mil, compartilham as experiências. Um aprende com o outro. Formam-se verdadeiras comunidades artesãs, que ocupam lugar no mapa do DF. Em Planaltina, os artesãos fazem uso das flores e fibras naturais para criar quadros, arranjos, cestos. Só de ver o esqueleto da folha moeda enfeitando uma peça, é possível reconhecer que ele só pode ter vindo das redondezas da capital. Brazlândia reúne os grandes conhecedores da arte de moldar os talos do buriti, transformados em tótens, santos, animais. Já Taguatinga é notória pelos bordados. As bordadeiras de lá ficaram famosas por desenhar com linhas as formas secas e tortuosas da vegetação local. E Samambaia começa a se destacar pelo uso das flores. “É importante que as peças artesanais tenham essa identidade. Você bate o olho e já sabe que foi fulano de tal quem fez”, comenta Rogéria. Reunião de talentos O mapa do artesanato do DF também está reunido num espaço generoso com o talento local. Numa volta pela loja Cerrado em Alta, é possível identificar os bonecos coloridos em forma de tótens criados por dona Teresa e Maria Esmelinda, os buquês de pequeninas flores do cerrado de Conceição, as peças em madeira de Fátima Bueno. Estão lá também os grafismos de Rose Michelson, hoje a única dona da loja. Ela fez parte do grupo de 13 artesãs que, há cinco anos, foi convidado para expor em um shopping da cidade. Em princípio, o projeto duraria 30 dias. Com tamanho sucesso, o temporário virou permanente. Sete dos expositores acabaram montando uma loja fixa no local. A Cerrado em Alta mostra o trabalho de 34 artesãos. Os produtos são cuidadosamente selecionados. “Avaliamos se ele representa a cultura nacional ou do cerrado, se tem um bom acabamento, preço justo e se o artesão é comprometido com a produção”, explica Rose. Para ela, isso põe o artesanato em evidência no mercado. O preconceito, muitas vezes, existe porque as pessoas ainda creem que o produto feito manualmente é mal acabado, com design ultrapassado. Pura falta de conhecimento. Os artesãos se preocupam em agregar história, criatividade e qualidade às suas criações. “Outra característica do artesanato de hoje é o consumo consciente da matéria-prima, o cuidado com o meio ambiente e a responsabilidade social”, acrescenta Rose. Os consumidores reconhecem. O boca a boca chega ao ouvido de pessoas que sabem apreciar a história de cada peça e reconhecem a importância cultural da produção, especialmente os estrangeiros. Muitos querem saber sobre a vida do criador. Escutam causos sobre quem aprendeu a arte sozinho, com os pais, os avós e hoje ensinam aos filhos e aos netos. Rose faz questão de falar um pouquinho da história que vem junto com cada uma daquelas assinaturas — inclusive da sua. Ela era funcionária de empresa privada, “uma burocrata”, como define. Doze anos atrás, foi morar na Bahia e assumiu a tarefa de pintar as paredes de casa. De repente, se viu pintando os móveis, as cortinas, os tecidos do sofá. De volta a Brasília, em 1996, chegou à conclusão que não queria mais a rotina entre papéis. Descobriu ainda que sabia desenhar. E o melhor: que as pessoas gostavam muito de seu trabalho. Durante oito anos, vendeu nas feiras da cidade as mandalas e tecidos que criava. Uma série de grafismos inspirada na arte primitiva, africana e aborígene da Austrália. Os animais que fizeram parte da sua infância na fazenda e os que vivem no cerrado volta e meia aparecem em sua obra. Entre retalhos As cores vibrantes atraem o olhar. Os retalhos são cuidadosamente escolhidos e combinados. Formam grandes tecidos, coloridos, criativos. Depois viram saias, vestidos e blusas. A proposta da empresária e estilista Elda Albuquerque é levar o artesanato que enfeita a casa para o armário. “Estamos acostumados a ver o patchwork em peças de decoração, mas não nas roupas. Queria buscar uma moda diferenciada, não só pelo produto, mas pela história daquilo que a pessoa está vestindo”, explica. E assim foi feito. Pensando também em uma produção ecologicamente correta, a marca Via Flora aproveita os retalhos de tecidos para criar roupas novas e ousadas. Elda desenha as peças e as cooperadas da Estika e Puxa, de Samambaia, com ajuda das as irmãs da Mari Macedo, do Guará II, cortam e costuram cada uma das tirinhas. “A gente ainda está testando a melhor maneira de unir os retalhos para que o resultado fique arrojado. O que faz o trabalho ficar bonito é a criatividade”, acredita Edilza Barros, uma das costureiras. A produção, iniciada há poucos meses, começa a atrair os olhares do público brasiliense. Também foi entre os retalhos que aflorou a criatividade das irmãs Mônica Teixeira e Jac Bara. A primeira é professora de artes, a outra é fotógrafa. Ambas têm o olhar treinado para o belo, a estética e as formas, que somam à experiência pessoal. As duas artesãs cresceram em uma casa de 10 filhos. Ali, costurar as roupas de cama e fazer almofadas era questão de economia. “Nós sempre tivemos muita intimidade com a máquina de costura. Crescemos com esse movimento”, justifica Mônica. Há oito meses, a dupla decidiu investir na tradição familiar e criar o Ateliê Pano Feito. A ideia é oferecer produtos diferentes dos industrializados, únicos e com muita qualidade. Fazem lençóis de tecidos nobres, colchas de retalhos para adolescentes com panos garimpados, importados; almofadas para bebês com bordados exclusivos e acabamento sem fechos e botões para garantir o conforto da criança. Sem falar nos jogos americanos, nas bolsas etc. “O mais legal é brincar com a combinação dos tecidos”, garante Mônica. Reconhecimento externo Os artesãos do DF ganham outros mercados e brilham fora daqui. Até amanhã, uma representante da cidade, a artista Maria de Lourdes Amado, estará no Festival Pan-Africano na Argélia, do qual participam 48 países. É a segunda vez que ela leva o Distrito Federal e o Brasil para o exterior. Ano passado, recebeu o mesmo convite do Itamaraty. Naquela ocasião, foi exposto na Índia. O trabalho de Maria de Lourdes é feito com fibras naturais e pedras. Um dos destaques é o famoso capim dourado, que a artesã transforma em objetos de decoração. Também de Brasília são as duas artesãs que levaram o terceiro lugar da categoria iniciante, no 2º Concurso de Patchwork, que ocorreu mês passado, em São Paulo. Célia Regina Custódio e Cristina Maria Bogossiam foram as representantes da cidade que ganharam o evento em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova. Saiba mais Atualmente, o fazer manual está valorizado. É uma contrapartida à massificação e uniformização de produtos globalizados, pois promove o resgate cultural e a identidade regional. Mas nem tudo é artesanato. Entenda as diferenças: Arte popular É conjunto de atividades poéticas, musicais, plásticas e expressivas que configuram o modo de ser e de viver do povo de um lugar. Trata-se da produção de peças únicas, fruto da criação individual. Artesanato É atividade produtiva que resulta em objetos e artefatos acabados, feitos manualmente ou com o uso de meios tradicionais ou rudimentares, com habilidade, destreza, qualidade e criatividade. São produzidas pequenas séries, com regularidade, de produtos semelhantes, porém diferenciados entre si. Nesse tipo de trabalho, há um compromisso com o mercado, já que o artesão depende financeiramente da produção. Trabalhos manuais Exigem destreza e habilidade, porém usam moldes e padrões pré-definidos, resultando em produtos com estética menos elaborada. Na maioria das vezes, é uma ocupação secundária ou um passatempo. Cada vez mais profissionais Para que o artesanato se adapte às exigências do mercado é necessário se profissionalizar: oferecer um produto com acabamento de qualidade, design moderno e condições de produção para atender a demanda. Em Brasília, o estilista mineiro Ronaldo Fraga já participou diversas vezes de oficinas em cooperativas para associar seus conhecimentos de moda com a criatividade desses artistas. Um dos grupos que recebeu a consultoria de Ronaldo foi a Paranoarte — Rede Solidária de Artesanato e Cultura Popular, que reúne, desde 2002, mais de 200 mulheres do Paranoá. O maior diferencial do grupo é o trabalho de reaproveitamento de banners publicitários em bolsas e acessórios. Em 2006, quando desfilaram no Brasília Fashion Festival, um evento de moda da cidade, a Paranoarte recebeu consultoria do estilista. Ele mostrou às artesãs que era possível usar a técnica já desenvolvida por elas e mesclar outros tipos de artesanato para criar roupas diferentes. Surgiram, assim, saias, vestidos de banner com crochê e com tecelagem. “É muito importante esse tipo de orientação que aproveita a vocação das artesãs e agrega o conhecimento e a inovação do estilista, no caso o Ronaldo”, acredita Aída Rodrigues, fundadora da Paranoarte. Tradição preservada A necessidade de nortear o trabalho dos artesãos, aliás, foi uma das razões que levou o Sebrae-DF a criar, em 1994, um setor responsável por incentivar e orientar a produção artesanal. Desde então, designers de moda e decoração são convidados a adaptar as peças artesanais sem descaracterizar o trabalho do artista. Para isso, o Sebrae define algumas diretrizes: Usar cores pertencentes à paisagem do artista, suas imagens prediletas, sua fauna e flora. Retratar os tipos humanos e seus costumes mais singulares Usar as matérias-primas disponíveis na região e técnicas que foram passadas de geração em geração. O surgimento de novos produtos deve ser resultante de um processo espontâneo de criação de artistas populares. É preciso intervir sem descaracterizar, valorizando e reforçando as tradições regionais, a habilidade dos artesãos e as relações existentes no interior dos grupos trabalhados. Sonho realizado Para tornar seu trabalho conhecido, Marisa de Goes participa de feiras. Já foi a muitas. Quase todo fim de semana tem uma ou mais na cidade. E, aos 57 anos, Marisa realizou o sonho de viver do artesanato. Adora criar desde meninas, quando fazia roupinhas para as bonecas. “Sempre costurei para mim. Nunca gostei de ter nada igual ao de outra pessoa.” Na juventude, pensou em fazer artes plásticas, mas o pai temia que a escolha não desse retorno financeiro. Ela decidiu, então, ser agrônoma. Encontrou na profissão uma nova paixão, mas nunca deixou o artesanato de lado. Há quatro anos, aposentou-se. Era hora de assumir a vocação. Começou a fazer colares, cintos, pulseiras de tecido para vender. Só lamenta o fato de que o artesanato ainda não tem o valor que merece. “Aqui no Brasil, sempre esteve muita associado só aos hippies ou a peças sem qualidade. Muitas pessoas acham bonito, mas pensam que é caro e acabam não levando”, acredita Marisa, que se esforça para cobrar o mínimo possível por suas peças. Mesmo assim, adora o que faz. Para ela, é uma terapia criar. E, para quem pensa que é fácil, avisa: “Dá um trabalho danado, combinar a cor certa, fazer o acabamento. As pessoas precisam encarar esse tipo de criação como arte mesmo”. Herança familiar Dona Teresa Etelvina da Luz, 85 anos, mãe de quatro filhos e avó de sete netos, vive numa casa simples em Brazlândia. Naquelas paredes humildes, não tem pendurado nenhum boneco de buriti (uma árvore do cerrado) feito por ela e que enfeitam casas no mundo inteiro. Nem os criados pelo marido Quincas, falecido em 1995. Foi com ele que Teresa aprendeu a esculpir os talos tão leves que mais parecem isopor. Não sobrou nenhum. “Vendi todos. Precisava do dinheiro”, explica. Quincas se tornou famoso em Brazlândia, em Brasília e bem longe daqui. Com canivete, fazia bonecos e tótens no buriti. “Ele nem via o tempo passar. Eu levava água, comida, remédio, porque ele nem se levantava”, conta. Quando morreu, dona Teresa se apoderou do canivete e passou a recriar o ofício do marido. Desenvolveu um estilo próprio. Só faz mulheres. Todas ganham um vestido colorido e boca vermelha. Com a idade avançada, ela não enxerga bem. E como consegue dar forma à madeira? “Ah, minha filha, vou no rumo.” Não sabe dizer por que gostam tanto do seu trabalho. Mas mostra, orgulhosa, o livro que mandaram de São Paulo, com sua foto e de suas bonecas. São muitos os clientes interessados। “Minha casa vive cheia de gente que vem aqui comprar as bonecas. Dia desses veio um da Holanda e levou um monte”, conta, enquanto esculpe os talos de buriti. “O telefone sempre toca, de gente de toda banda, de muito longe. Depositam o dinheiro e eu mando as peças”, garante. Tem épocas de muitas encomendas ou de carros que param lá e levam toda a produção de uma só vez. Na porta de casa, vende mais do que em exposição, por isso não vai mais às feiras. “Tinha vezes que eles mandavam um carro me buscar aqui e eu ia.” Com o dinheiro das bonecas, ela realiza seus sonhos. O próximo? “Comprar um armário para a cozinha. O meu está enferrujado e não realça mais.”
Publicado pela Agência SEBRAE:
http://www.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?noticia=8697182&canal=36&total=88390&indice=70Desfile ParanoArte verão 2010
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
HUGO SIQUEIRA - DJ e produtor fala sobre trilhas criadas para 20 marcas no BFF
Publicado em 02.11.2009 no site Finíssimo:
http://finissimo.com.br/bff/verao2010/2009/11/02/dj-hugo-siqueira/
“Como sou organizado e separo tudo por estilos musicais em pastinhas, às vezes a proposta da marca casa com o que já tenho। Daí o trabalho é apenas recortar a música e dar o toque final”, diz. Dos desfiles do Brasília Fashion Festival, ele disse ter curtido bastante trabalhar a trilha sonora de Andrea Monteiro. “A trilha que mais gosto é sempre a que me permite ousar mais. Nesse caso, a trilha teve o rock ‘n’ roll do AC/DC e músicas do Michael Jackson cantadas por outras vozes masculinas”, lembra.
O desfile da Paranoarte, que como sugestão dos stylists Gabriela Rocha e Raoni Viera contou com músicas da banda Florence & The Machine, chamou a atenção do DJ. “Foi o único desfile que me tocou de verdade, enfim… Achei muito bacana!”
Se Hugo ficou insatisfeito com algum trabalho que desenvolveu nessa edição? “Só teria mudado a trilha da Maria do Barro, porque reparei que a trilha ficou muito lenta para o ritmo do desfile. Acho que o casamento entre música e passarela poderia ter sido melhor”, analisa.
Para dar conta de todo o seu trabalho no BFF e no site Function! (clique aqui), Hugo conta com a ajuda do DJ Stopme, que trabalha na edição do site, e do DJ Costa, que permanece nos desfiles acompanhando a parte técnica e é quem “aperta o play”.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Mudando de assunto..... FEIRA DA LUA
Brasília Fashion Festival
Sexta edição de evento de moda movimenta R$ 1,5 milhão em Brasília
A sexta edição do Brasília Fashion Festival (BFF), evento de moda realizado entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro, é responsável pelo movimento de R$ 1,5 milhão na economia da capital do país.
Sala de desfiles da sexta edição do Brasília Fashion Festival. (Foto: Cristiano Sérgio / Fotoforum)
Uma realização da Secretaria de Trabalho do Distrito Federal, o evento oferece estrutura para o desenvolvimento de coleções e posicionamento de marcas, além de gerar oportunidades de negócios, para 600 artesãs. Com o tema ‘Para Você Brasília’, o BFF reúne moda, negócios, cultura, turismo e inclusão social para fazer uma homenagem à capital da República, que completará 50 anos em 2010. A sexta edição do evento envolve em sua realização 900 profissionais, sendo 300 deles com empregos diretos e outros 600 com indiretos, e conta com o apoio do Ministério do Turismo, da Federação das Indústrias (FIBRA) e do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal (Sindiveste/DF). De acordo com Paula Santana, diretora artística e idealizadora do festival, “Brasília é o terceiro pólo consumidor de moda do país”, e o BFF o evento que tem o maior projeto social ligado à moda da região centro-oeste. Sob a coordenação do estilista Ronaldo Fraga, seis cooperativas de artesãs do Distrito Federal têm a oportunidade de apresentar suas criações na mesma passarela que marcas nacionais e locais, em um total de 29 desfiles. Em uma parceria com a Secretaria de Educação do DF, o BFF conta com o auxílio de 20 alunos com deficiência, com idade entre 18 e 20 anos, em atividades de relacionamento com o público. Em entrevista ao G1, o secretário de Trabalho do DF, Israel Batista, disse que o evento assegura a participação de Brasília no circuito nacional de moda ao mesmo tempo em que funciona como uma importante alternativa de inclusão social para famílias de baixa renda. “Ele [BFF] mostra que a moda não faz parte do campo da futilidade, ela é um campo de geração de oportunidades de emprego”, afirmou. Segundo Paula Santana, a expectativa total de cinco mil visitantes deve ser superada até o final do evento: "garanto que, no primeiro dia, pelo menos 2,5 mil pessoas acompanharam os desfiles". Ela comemora a conquista e aponta os maiores beneficiados: “nossas artesãs estão conseguindo comercializar seus trabalhos que estão expostos e já vão poder voltar para casa com um dinheirinho no bolso”. O evento faz parte das comemorações oficiais do Governo do Distrito Federal para o cinqüentenário da capital e já apresentou, em edições anteriores, os temas ‘Athos Bulcão’, ‘Cultura Urbana’ e a ‘Bossa É Nossa’. Atividades paralelas O Brasília Fashion Festival reúne uma série de atividades paralelas. Entre um desfile e outro, sete pocket shows são apresentados em um palco montado no espaço central do evento. As marcas participantes dispõem de uma área de 184m² de showroom, para comercialização de suas peças. São 16 lounges espalhados pela área do evento e duas exposições fotográficas, que têm como tema principal a capital federal. Nomes conceituados no cenário nacional, como Walter Rodrigues e João Braga, são responsáveis por palestras.
Brasília Fashion Festival apresenta tendências em artesania
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Paranoarte
Publicado no site Jornal Alô Brasília
http://www.jornalalobrasilia.com.br/blogs/?IdBlog=3&IdPost=2125 O desfile da rede solidária Paranoarte mostrou apenas uma das facetas produzidas pelo grupo de artsãs. Ronaldo Fraga orientou o trabalho das artistas, que por sua vez não deixaram a desejar. Cores temas do verão como o nude, rosa, lilás e laranja apareceram nos looks. A coleção foi totalmente inspirada nas flores que o cerrado nos dá de presente। Nas peças e nos acessórios produzidos pela associação são versáteis e inteligentes. Cinturas marcadas por cintos em camisões, vestidos curtos com tramas abertas e em algumas peças fechadinhas, o que dá a possibilidade de uso de algumas peças de formas diferentes. Em determinados momentos as peças lembram vestidos de bonecas nordestinas. A marca contou com maiôs nudes da Água da Ilha (especializada em moda praia e fitness) para arrematar e dar o ar praiano que as peças pediam.Paranoarte e Maria do Barro
Publicado no blog
http://www.jblog.com.br/heloisatolipan.php As cooperativas brasilienses mostraram um trabalho feito em crochê muito bonito। Vestidos, saídas de praia e casaquinhos pontuaram a coleção da Paranoarte com as cores rosa, verde, bege e laranja। Ponto para o stylist de Gabriela Rocha, em début perfeito. Ela soube mesclar as peças de crochê com roupas de banho de forma linda e surpreendente. Fundindo o crochê e tecelagem de tecidos, a Maria do Barro com as cores cru, preto, lavanda e laranja nos trouxe uma modelagem bem para o dia-a-dia e com aplicação de técnicas de artesanato para a roupa.Paranoarte + Maria do Barro
domingo, 1 de novembro de 2009
Desfile Paranoarte
Publicado no site Brasília Fashion Festival
http://www।brasiliafashionfestival.com.br/blog/paranoarte/ A cooperativa Paranoarte arrasou no BFF! Contou com a presença da Panicat Piu Piu, que arrancou suspiros da ala masculina quando entrou na passarela com um vestido curto roxo clarinho. Simpática, desfilou acenando para os convidados. Looks nas cores laranja, verde menta e nude. Os acessórios foram grandes, como maxi-colares e pulseiras, além de penas presas no cabelo das modelos. Ficou um charme!Paranoarte mostra coleção rica que homenageia flores do cerrado
Publicado no site Finíssimo
http://finissimo.com.br/bff/verao2010/2009/10/31/desfile-paranoarte/#comment-9 Texto: Aline Sanromã Vídeo: Leandro Morais/FiníssimoApenas peças elaboradas em crochê. Quem esperava looks simplificados se admirou com a complexidade das tramas, dos fios e do trabalho da rede solidária Paranoarte, feito por um grupo de artesãs talentosas do Lago Azul - região localizada no entorno do Distrito Federal - apresentado em desfile no BFF no sábado, 31.
Sob o tema “Brasília 40 graus” e com orientação do estilista Ronaldo Fraga, a cooperativa apresentou 15 criações em homenagem a Brasília. Na abertura do desfile, Lizzi Benites, a Piu-Piu do programa “Pânico na TV”, desfilou suas belas formas em um vestidinho romântico lilás.
Os tons pastéis da coleção deram um ar leve e delicado aos looks, que variaram entre o rosa-chá, o azul bebê, o nude, o branco e o lilás. Os vestidos tinham cortes que valorizavam o decote e enchiam os looks de movimento, garantindo um clima resort, inspirando o verão.
As flores do cerrado, universo da coleção, estavam presentes em cada detalhe dos crochês. Os modelos foram incrementados com acessórios como sapatos Via Uno. A Paranoarte também contou com apoio da marca Água da Ilha na confecção dos maiôs que compoem as peças.
O desfile da marca veio ressaltar ainda mais a dedicação das artesãs da cidade. Com trabalho que impressiona pelos detalhes e crochês milimetricamente ‘desenhados’ pelas mãos de suas criadoras, a Paranoarte mostrou looks diferenciados e inovadores.
O desfile contou com coordenação de Helenice Bastos e styling de Gabriela Rocha e Raoni Vieira. Para Aída Rodrigues, fundadora e coordenadora da Paranoarte, o desfile é a realização de um sonho para o grupo de artesãs que fretaram ônibus para conferir de perto suas criações na passarela. “É uma recompensa pelo trabalho feito. É maravilhoso vê-las brilhando, felizes e acreditando no potencial, no que fazem e no que podem fazer”, afirma.