Com orientação do estilista mineiro Ronaldo Fraga a cooperativa de artesãs Paranoarte levou um desfile experimental ao primeiro dia BFF. Sim, experimental. As roupas não são vendidas – por mais que tenham cara de confortáveis, as vestimentas sequer passaram por testes de lavagem ou mesmo de calor. Não dá para saber o que aconteceria se fossem molhadas, por exemplo.
Clique para ver o vídeo do desfile:
.As formas são amplas, soltas. A cartela tem como base o algodão natual.
O design é interessante, mas a proposta das artesãs, que declaram não ganharem dinheiro com moda, é despertar atenção de estilistas e decoradores para o uso da tecelagem de fios de algodão com materiais reciclados, como banners de lona ou rolinhos de jornal.
O desfile envolveu diversos núcleos: um em Pirenópolis, que teceu manualmente no tear fios de algodão com tiras de banners que vão de 3 milímetros a 1,5 cm de largura. Outro grupo se encarregou da confecção das bolsas, também com material reciclado (jornal). Um terceiro grupo fez as sandálias – que misturam crochê com trançado de banners.
Parceira da marca no desfile, a designer de bijuterias Thaís Joy, da Tupano, fez pulseiras com tubos de PVC cobertas com diversos materiais. Mas em vez dos braços, elas acabaram nas cabeças, prendendo o rabo de cavalo dascmodelos. Idéia de Ronaldo Fraga, que desenhou a metade da coleção – as artesãs desdobraram os demais looks.
Fotos: Vitor Schietti
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